quarta-feira, 18 de junho de 2014

OPERAÇÕES DE FISCALIZAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO

O infográfico abaixo (clique no link que está no final da página para consultar o infográfico) traz todas as fiscalizações de trabalho escravo realizadas de maneira conjunta por Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal a partir de 1995.

Parte desses empregadores entrou no Cadastro de Empregadores da Portaria Interministerial nº 2/2011, do Ministério do Trabalho e Emprego e da Secretaria Especial de Direitos Humanos (a chamada “lista suja”), cumpriu os dois anos exigidos de permanência e foram retirados. Outros ainda figuram na relação. Há aqueles que ainda não entraram, pois os processos administrativos resultantes da fiscalização, que incluem a defesa do empregador, não estão finalizados. Há casos em que a defesa administrativa logrou êxito e os nomes não foram, nem serão incluídos na “lista suja”. Para consultar a versão atual do cadastro oficial, clique aqui.

A apresentação destes dados é de caráter puramente informativo e não constitui nenhuma lista de exclusão. O objetivo é dar transparência às ações do poder público.

Os grupos móveis foram constituídos em 1995. Em dezoito anos de atuação, equipes móveis e auditores das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego realizaram 1.699 operações, inspecionando 3.747 estabelecimentos e libertando 47.031 pessoas em situação análoga à escravidão. Confira planilha com dados gerais do período: 1995 – 2013 e baixe os dados de libertações ano a ano: 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012, 2013



sábado, 7 de junho de 2014

CERCA DE 2500 MARCHAM PELAS RUAS DE MARINGÁ E REALIZAM INTERVENÇÃO NO MC DONALD'Ss

Por Vinicius Carvalho
Da Página do MST

Os 2.500 participantes da 13ª Jornada da Agroecologia realizaram, nesta quinta-feira (5), a Marcha da Agroecologia e Alimentos Saudáveis, no centro da cidade de Maringá, no Paraná. 

Na ação, que reuniu camponeses e camponesas, estudantes, professores e pesquisadores de movimentos sociais, além da população que aderiu à ação, terminou num grande ato na Praça Raposo Tavares.

A marcha teve como objetivo apresentar a Jornada de Agroecologia para a população e ampliar o diálogo com a sociedade sobre a importância da produção agroecológica, além de denunciar o modelo do agronegócio e a enorme quantidade de agrotóxicos e de alimentos transgênicos utilizados por este setor. 

“A marcha cumpre essa interação da Jornada com a sociedade local. É um instrumento que propicia esse diálogo, num contexto de interação entre o campo e a cidade”, afirmou Isabel Diniz, da comissão da Pastoral da Terra (CPT) do Paraná. 

“Nessa edição, houve uma maior participação de toda a militância, especialmente da juventude, e uma recepção bastante grande da população”, disse Diego Moreira, da coordenação nacional do MST. 

Apresentar a Escola Milton Santos como um espaço de acúmulo e formação política também foi um objetivo da marcha. Nesse sentido, a pauta da alimentação saudável, da agricultura familiar, já tem uma resposta de toda a sociedade, que demonstrou estar preocupada com a questão dos agrotóxicos e transgênicos.

“A população foi muito receptiva, recebendo a panfletagem que fizemos, os comerciantes pararam pra ouvir o debate, muitos aderiram à marcha”, reflete a militante do MST, Carla Loop, que integra a Brigada de Agitação e Propaganda. “Nós perguntamos se isso é consequência das manifestações do ano passado, porque a população entende a causa dos protestos”, acredita.


 Durante a Marcha, foi realizado uma intervenção simbólica na fachada do Mc Donald's, em crítica ao modelo do agronegócio e ao uso de agrotóxicos e alimentos transgênicos que a rede representa. 

“A denúncia foi feita porque esse espaço vai além de um simples lanche, mas todo um mercado financeiro. O ato tem o objetivo de chamar a atenção para isso”, explica Carla. Na parede da rede, os jovens picharam a frase: “Amo muito tudo isso?”, em tom irônico.

Amo muito tudo isso?


Além da intervenção, foi realizada a panfletagem de uma edição especial do jornal Brasil de Fato para os transeuntes, e ao final da marcha, uma batucada e um ato político encerraram a atividade, com falas de autoridades, dos movimentos sociais e declamação de poesia para a população.